Gosto da Katherine Heigl. Gosto dela desde o primeiro episódio de Grey's Anatomy. E, mesmo depois da personagem Izzie se ter transformado numa autêntica drama queen, continuei a gostar dela. No grande ecrã, acho que a Kate também não desilude, ainda que só a tenha visto em comédias românticas. Confesso que gostei do 27 Dresses e achei piadinha ao Knocked Up. A Katherine é gira e boazona, mas vence o estigma Megan Fox, conseguindo fazer boas interpretações, tanto dramáticas como cómicas. E, por isso, gostei, mais uma vez, do novo filme The Ugly Truth. Apesar do "ai-ai-encontrei-o-amor-na-pessoa-que-mais-odiava-e-agora-o-que-é-que-eu-faço-?" a que já nos habituámos neste tipo de histórias, é um filme leve e divertido sobre as teorias e tácticas dos relacionamentos amorosos. Ah, e tem o Gerard Butler que é um giraço de primeira!
No entanto, custa-me a crer que a generalidade das mulheres e homens por esse mundo fora estejam de acordo com os traços de personalidade dos protagonistas deste filme. Abby, a personagem de Katherine Heigl, é uma control freak, obcecada com o amor, com o romantismo, desesperadamente à procura de um homem perfeito - para o qual elaborou uma lista de qualidades necessárias. Os seus encontros - combinados em sites de blind dates - resultam sempre em fracasso e embaraço. Muito basicamente, Abby é uma falhada a nível social e amoroso. Até que aparece Mike (o Gerardzinho, tão lindo), um autêntico manwhore que lhe vem ensinar como conquistar os homens. Entre as regras estão pontos como rir de todas as piadas dele, não falar demasiado dos seus problemas (porque ele não vai ouvir além do básico) ou a não criticar o que quer que seja. Abby segue as regras e conquista o seu perfect man, um médico todo giraço e cheio de dinheiro. Sugere-se, portanto, que uma mulher tem que mudar (e muito)para conseguir atrair um homem.
Claro que a moral da história é que, muito provavelmente, não será o seguir determinadas regras que dita o sucesso ou insucesso de uma relação. Eu sei que muitas vezes damos por nós a apostar em certos padrões: "tens que fazer isto, porque é sempre assim"... Mas será que existem mesmo regras fixas para encontrar - e manter - o amor?
3 comentários:
Creio que não há regras, não dá para estabelecer padrões, embora hajam sempre pontos comuns entre todos os homens e todas as mulheres...
Encontrar alguém que nos ame apesar (ou por causa) dos nossos defeitos não é fácil, mas parece-me um ponto fulcral numa relação de sucesso.
catarina cabral, no grande "ecran"?
Sinceramente, o ~ não me estava a "soar" bem.
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