Estou contente.
E adoro já não ter uma cor de pele em tons pastel.
Pura loucura.
Hoje - talvez embalada pelo sol que finalmente decidiu voltar - acordei com memórias dos inúmeros verões passados naquela quase fronteira entre Alentejo e Algarve. Dos longos dias de praia, das vozes familiares, dos passeios de bicicleta, das idas ao canal no final do dia, dos animais, dos jantares entre família e amigos, do riso das nossas mães na cozinha, de apanhar amoras, dos livros de banda-desenhada, das torradas depois da meia-noite... Mas, hoje, tenho especialmente saudades daquele enorme forno de lenha no quintal onde a «Prima Otília» fazia um enorme pão rústico, num processo ao qual muitas vezes assisti movida pela minha curiosidade de criança. No fim, via-o sair, numa enorme pá de madeira, bem cozido, quentinho, cheiroso, delicioso. E depois vinha o azeite, os alhos, a salsa e o sal. Hoje, o cheiro do pão quente, o gosto do azeite e dos alhos, não me sai da memória.
A partir de amanhã e até ao final do mês, vai comer-se bem e barato em Lisboa.
Ainda hoje, durante a minha leitura matinal de blogues, tinha lido um post relacionado com este tema. Umas horas depois, dei de caras com um site que promovia um livro dedicado a técnicas de espionagem de maridos/mulheres suspeitos de serem infiéis. «Espiar é uma forma de chegar à realidade dos factos. Espiar é uma tentativa honesta de encontrar uma solução para a relação do casal. Você quer saber a verdade. Sente que há alguma coisa de errado», dizia o site. Melhor ainda: «Aprenda as técnicas utilizadas por detectives profissionais e desmascare o seu parceiro infiel». E, para minha surpresa, as técnicas era algo tão sofisticado como instalar câmaras ocultas e escutas em casa e no carro (e de um modo pouco dispendioso, garantem), saber como obter provas de que o nosso parceiro tinha tido relações sexuais com outra pessoa, saber capturar palavras-passe e conversas via e-mail, reconhecer os deslizes que o/a infiel costuma cometer e aprender a detectá-los, entre muitos mais...
«Baseados em entrevistas realizadas pela autora a mais de 200 mulheres de todo o mundo e diversas realidades, "Os Monólogos da Vagina" narram histórias do quotidiano feminino, revelando intimidades, vulnerabilidades, temores e vitórias próprias deste universo.»MUST SEE! (quem se junta?)
«Desigual»
Ainda me lembro daquelas três horas em que ouvi o Dave Matthews e a sua banda no palco do Pavilhão Atlântico. Acho que foi dos melhores concertos a que já assisti na vida, pondo-os no top das minhas bandas favoritas. A música, as letras, a voz do Dave... Gosto, gosto, gosto.
Esta tarde os deputados do Parlamento, vão debater a proibição de animais selvagens nos circos. O Bloco de Esquerda, o PCP e Os Verdes, principais apoiantes desta restrição, vão apresentar três propostas que já foram aplaudidas por Miguel Moutinho, presidente da Associação Animal, mas contestadas pelo circo Chen. Miguel Chen já classificou mesmo as propostas apresentadas como «ridículas».
Ganhei uma inscrição dupla para o City Chase!
Estes dias de calor trazem a vontade de nos estendermos preguiçosamente numa esplanada, de passearmos, de lermos um livro à sombra, de nos bronzearmos na praia. Traz também a alegria de poder voltar a usar chinelos e camisolas frescas, libertando-nos finalmente do peso dos casacos, botas e camisolas. E gelados. E sumos naturais com gelo. 