Embirro com o Dan Brown. Não sei bem porquê, mas embirro. Não li o «Código Da Vinci». Fui ver o filme e não gostei, achei o final muito rebuscado, assim como toda a teoria da conspiração em torno do Leonardo Da Vinci e da descendência de Cristo. Aquela história da pintura? Não me convence. Para além de que (e agora sim, vou ser apedrejada) não acho piadinha nenhuma à Audrey Tautou.
Mas gostei do «Anjos e Demónios». Apesar de ter algumas cenas que saem um bocado de contexto - nomeadamente a explosão do helicóptero (quando virem, vão saber) - achei a história muito melhor construída que a do «Código Da Vinci».
O Papa morreu e o Mundo aguarda a decisão do histórico conclave dos cardeais. Até lá, os assuntos do Vaticano estão a cargo do Il Camerlengo (o Camareiro), o homem preferido do Papa, interpretado pelo Ewan McGregor (e que bem que ele fica com aquele colarinho branco!). No entanto, quatro cardeais - conhecidos como il preferiti, por serem os melhores candidatos ao cargo papal - são raptados e é enviado um vídeo que anuncia que serão assassinados - cada um à sua maneira - de uma em uma hora. O professor Robert Langdon, especialista em simbologia, é chamado ao Vaticano para resolver o mistério.

O drama torna-se mais denso quando se percebe que há um plano maquiavélico para, depois dos assassinatos, se destruir o Vaticano através de uma mega-explosão provocada por uma cápsula de anti-matéria (supostamente, a origem da vida), desenvolvida pelo padre Silvano Bentivoglio e pela Dra. Vittoria Vetra (interpretada por Ayelet Zurer), que foi roubada do laboratório da CERN. A suposta conspiração tem como principal suspeito uma antiga organização secreta, adoradora da Ciência,
I Illuminati (os Iluminados). Vingança ou traição?
Acho que me vou render uma vez ao Dan Brown e ler o livro.